sexta-feira, 24 de junho de 2016

O culto não pode parar!

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12.1)

Certo domingo eu tive que faltar uma das reuniões da igreja para resolver uma questão pessoal que aos olhos de alguns poderia não ser tão importante. Então alguém me perguntou: “você vai faltar o culto por causa disso?!” – Eu prontamente respondi que é impossível eu faltar o culto, porque meu culto não tem fim. O máximo que poderia acontecer era eu faltar na reunião da igreja – que alguns chamam de culto – mas o culto verdadeiro eu jamais deixaria de fazer.

O culto que Deus requer de nós é que mantenhamos a nossa vida em um constante sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. O culto que Deus deseja não tem local nem hora marcada. Ele acontece no chão da existência e no horário de todo curso da nossa vida.

Esse culto pode acontecer num trânsito caótico onde você não devolve mal por mal quando o motorista ao lado insulta você; ou quando você não maltrata ou humilha o seu empregado; quando você entende as necessidades do seu cônjuge; quando você é humilde, caridoso, amoroso. Enfim, o culto acontece quando você busca ser como Jesus em cada momento da sua vida, independente se está na igreja ou em uma padaria.

Muitas vezes as reuniões no templo estão repletas de pessoas que não estão cultuando. Luxúrias, invejas, porfias, mágoas e todo tipo de sentimento ruim estão dentro de algumas pessoas que frequentam esses lugares por pensarem que é por estarem naquele lugar que o culto ocorre. No entanto, se as pessoas entendessem que o culto começa no coração e se ramifica pra fora até alcançar nosso próximo, teríamos mais pessoas cultuando verdadeiramente, tanto dentro quanto fora do ambiente religioso.

Portando, meus irmãos, não deixemos de nos reunir, como é costume de alguns. Estar ao lado de quem compartilha da mesma fé faz bem pra alma e traz gozo ao coração. Mas por outro lado, saibamos que nosso culto não depende e não está restrito às quatro paredes da denominação.

Um beijo no coração!